Mesmo quando Tudo ao meu redor
são escombros eu fico de pé
Mesmo quando escuto o sibilar das serpentes
dou passos firmes à frente
Mesmo quando vozes ecoam para me ensurdecer
Protejo os ouvidos e acelero no caminho
Sei de tudo e finjo ingenuidade
Sei da mágoa, mas não dou atenção
Conheço as queixas mas seus cabelos, ninhos de cobras,
não me petrificarão.
Acostumei-me com o enfrentamento
Não tenho medo
Não tenho medo
Não tenho dó nem medo
Saia de meu caminho!
POEMAS DOS CABELOS DE ÁRVORE
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
domingo, 21 de agosto de 2016
REVELAÇÃO DO TEMPO
O Tempo decide quem somos
Revela-nos quando nos revelamos
No Tempo somos e nos mostramos
Com o Tempo num espelho enxergamos
A história da vida fica escrita
nas areias que fazem o espelho do Tempo
É melhor Aceitar o Tempo passado
Brincar e sorrir no Tempo Presente
E como Presente recebermos o Tempo Futuro
Revela-nos quando nos revelamos
No Tempo somos e nos mostramos
Com o Tempo num espelho enxergamos
A história da vida fica escrita
nas areias que fazem o espelho do Tempo
É melhor Aceitar o Tempo passado
Brincar e sorrir no Tempo Presente
E como Presente recebermos o Tempo Futuro
sábado, 20 de agosto de 2016
SANGUE DE MÁRTIR
Nasci com sangue de mártires na veia
Tenho o gosto dos que sofrem
mas não porque amam o sofrimento
e sim por não se conformarem com ele
Tenho em mim o clamor das almas
ardendo em chamas
que pedem justiça e misericórdia
o Paradoxo de ser imperfeito
e exigir de si mesmo a alta perfeição
Minha alma brada que esse mundo não a pertence
Em nenhum círculo ou jogo se encaixa
Passeio pelas ruas, casas, praias e matas
Nada me prende ou me arrasta
Só com uma palavra a vida me presenteia:
inconformismo,
inconformismo com tudo
que me rodeia.
Parece que o meu mundo é mais além, não aqui, não agora...
Tenho o gosto dos que sofrem
mas não porque amam o sofrimento
e sim por não se conformarem com ele
Tenho em mim o clamor das almas
ardendo em chamas
que pedem justiça e misericórdia
o Paradoxo de ser imperfeito
e exigir de si mesmo a alta perfeição
Minha alma brada que esse mundo não a pertence
Em nenhum círculo ou jogo se encaixa
Passeio pelas ruas, casas, praias e matas
Nada me prende ou me arrasta
Só com uma palavra a vida me presenteia:
inconformismo,
inconformismo com tudo
que me rodeia.
Parece que o meu mundo é mais além, não aqui, não agora...
NÃO CONFORMADO
Não nasci para ser igual
A diferença me marca
Abençoa-me e apragueja-me
Não sou a Massa modelada e sorridente
Não sou brinquedo que se possa comprar
Tenho nas veias o álcool da rebedia
E embriagado cego-me, rebelo-me
Não adianta lutar e luto
O mundo é como uma bolha de vidro
todos estão conformados nela
Só eu quem grito
Andar só, às vezes, é triste.
Mas pior é ser igual, medíocre.
Comemorem, pulem, ostentem
Prefiro viver sem máscaras
e vocês não fazem parte de minha folia
Cada um siga seu rumo
Que o meu já foi traçado
Sou o dono do meu mundo
A diferença me marca
Abençoa-me e apragueja-me
Não sou a Massa modelada e sorridente
Não sou brinquedo que se possa comprar
Tenho nas veias o álcool da rebedia
E embriagado cego-me, rebelo-me
Não adianta lutar e luto
O mundo é como uma bolha de vidro
todos estão conformados nela
Só eu quem grito
Andar só, às vezes, é triste.
Mas pior é ser igual, medíocre.
Comemorem, pulem, ostentem
Prefiro viver sem máscaras
e vocês não fazem parte de minha folia
Cada um siga seu rumo
Que o meu já foi traçado
Sou o dono do meu mundo
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